22/07/2017 - 12:00
Desde outubro de 2015, os Territórios Palestinos e Israel são palco de uma onda de violência que matou mais de 280 palestinos e 40 israelenses.
Veja os principais confrontos entre palestinos e israelenses desde outubro de 2015, após os choques fatais da última sexta-feira em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada.
– 2015 –
Em setembro houve confrontos de três dias entre palestinos e policiais israelenses na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém. A violência se estende a vários bairros de Jerusalém e à Cisjordânia ocupada.
Em 1 de outubro, um casal de colonos israelenses morre depois de ser atingido por disparos palestinos contra seu veículo perto de Naplusa, na Cisjordânia.
Em 9 de outubro, sete jovens palestinos morrem por tiros israelenses em confrontos na fronteira na Faixa de Gaza.
Em 10 de outubro, Israel garante ter desbaratado um atentado e no dia seguinte executa um bombardeio em Gaza em resposta ao disparo de um rojão. O bombardeio israelense mata uma palestina grávida e sua filha.
– 2016 –
Em 1º de janeiro, um árabe-israelense atira contra vários estabelecimentos de Tel Aviv e mata duas pessoas. Durante sua fuga, mata também um taxista. O agressor é abatido uma semana depois.
Em 17 de janeiro, um palestino entra em uma colônia israelense da Cisjordânia e mata a facadas uma enfermeira na presença de vários de seus filhos.
Em 8 de junho, dois palestinos atiram contra clientes de um animado bairro de Tel Aviv. Dois homens e duas mulheres morrem. Os agressores são presos.
De 30 de junho a 2 de julho, acontecem três ataques palestinos na Cisjordânia e um Tel Aviv no qual morrem dois israelenses. Três agressores são abatidos.
– 2017 –
Em 8 de janeiro, quatro soldados israelenses morrem depois que um palestino joga seu caminhão em um grupo de militares em Jerusalém. O motorista é abatido no local.
Em 14 de julho, três árabes-israelenses matam a tiros dois policiais na parte antiga de Jerusalém. Os três são abatidos na Esplanada das Mesquitas
Israel fecha a Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar santo do Islã, durante dois dias. Depois instala detectores de metais nas entradas do complexo.
Para protestar contra a medida, os palestinos deixam de rezar na Esplanada, optando pelo lado de fora.
Em 21 de julho, a polícia israelense veta o acesso à Cidade Velha de Jerusalém a homens com menos de 50 anos.
Nesse dia, pelo menos três palestinos morrem e centenas ficam feridos em confrontos entre as forças de segurança israelenses e manifestantes em Jerusalém Oriental, Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza.
À noite, um palestino penetra na colônia israelense de Neve Tsuf (noroeste de Ramalá) e mata três israelenses com uma faca.