14/02/2025 - 11:59
A taxa média de desemprego recuou ao piso da série histórica em 14 das 27 Unidades da Federação no ano de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa anual de desocupação do Brasil recuou 1,2 ponto porcentual em um ano, passando de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024. A tendência de queda foi acompanhada por 25 Unidades da Federação.
As 14 unidades da federação com taxa anual de desocupação no piso histórico foram: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
As maiores taxas médias de 2024 foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%).
Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Quarto trimestre
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em apenas três das 27 unidades da Federação na passagem do terceiro trimestre de 2024 para o quarto trimestre. Em 12 Unidades da Federação, houve aumento na taxa de desemprego no período, porém, com variação considerada estatisticamente estável, ou seja, dentro do intervalo da margem de erro da pesquisa.
Nenhuma Unidade da Federação teve elevação estatisticamente significativa na taxa de desemprego, segundo o IBGE.
Os recuos na taxa de desocupação para além da margem de erro ocorreram no Paraná (0,7 ponto porcentual), Minas Gerais (0,7 ponto porcentual) e Rio Grande do Sul (0,6 ponto porcentual).
Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,0% para 5,9% no período.
No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), enquanto as menores ocorreram em Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).