Os estados da Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo emitiram alerta para o aumento da atenção em relação à possibilidade de casos da varíola dos macacos. A ordem é que os casos em investigação sejam comunicados para o registro na Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública.

No Espírito Santo, as autoridades sanitárias ressaltam a necessidade de tratamento rápido e do isolamento do paciente suspeito. Na Bahia, residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes que possam abrigar o vírus da doença. Entre os cuidados, não comer ou manusear caça selvagem, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar contato com pessoas infectadas e usar objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.

O Brasil não identificou nenhuma infecção da doença, registrada nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Espanha, Irlanda do Norte, Argentina, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália, Suécia, Áustria e Suíça. As informações são do portal Metrópoles.

O custo da pandemia para a educação brasileira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o distanciamento físico e o uso de máscaras de proteção e a higienização das mãos contra a transmissão da varíola dos macacos.

A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos, em 1970, e segundo o perfil dos pacientes infectados atualmente, é provavelmente transmitida por meio do sexo sem proteção, além do contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas na respiração.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.