Entre os empregadores brasileiros, 44% pretendem ampliar seu quadro de funcionários no período entre julho e setembro. O percentual representa uma leve melhora frente ao 2º trimestre (43%). Os dados são da Pesquisa de Expectativa de Emprego, da consultoria ManpowerGroup, antecipada com exclusividade para a IstoÉ Dinheiro.

Apesar da melhora da expectativa destas empresas para os próximos meses, 18% dos empregadores estimam uma redução de seu quadro de funcionários no trimestre analisado. Outros 35% não preveem alterações, e 3% ainda estão incertos.

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Setores com maior demanda

As áreas de Finanças & Imobiliário e Tecnologia da Informação possuem os melhores índices de expectativa de emprego no Brasil, segundo a pesquisa.

Veja ranking dos setores em que devem concentrar as aberturas de vagas:

  1. Finanças & Imobiliário
  2. Outros*/ Nenhum dos Anteriores
  3. Tecnologia da Informação
  4. Energia & Serviços de Utilidade Pública
  5. Bens de Consumo
  6. Serviços de Comunicação
  7. Transporte, Serviços e Automotivo
  8. Indústria e materiais
  9. Saúde e Ciências da Vida

Em “demais setores”, segundo o estudo, estão compiladas ONGs, instituições religiosas e governos.

Segundo os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil abriu 240.033 vagas formais de trabalho em abril. Foi o melhor resultado para a série do novo Caged, que teve início em 2020.

Brasil ocupa 10ª posição em ranking global de contratação

O estudo analisa as informações sobre expectativas de contratação e demissão disponibilizadas por 40.374 empregadores em 42 países. No Brasil, foram observados 1.050 contratantes.

Globalmente, 42% das empresas pretendem contratar no 3º trimestre e 20% planejam reduções. Assim como no Brasil, 35% pretendem permanecer sem mudanças e 3% não tem certeza.

O estudo apresenta ainda um índice de expectativa líquida de contratação, formado pelo percentual de empregadores que preveem mais contratações, subtraídos os que esperam redução. O Brasil apresenta nesta dado um índice de 27%, superior a média global de 22%.

Brasil ocupa 10ª posição no ranking global do 3º trimestre. Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes estão na Costa Rica (35%), Suíça (34%), Guatemala (32%), México (32%), África do Sul (31%), Índia (30%) e EUA (30%). O cenário mais fraco aparece na Romênia e Argentina, ambas com 3%.

No segundo trimestre, o Brasil ficou na 18º colocação do ranking, com um índice de 18%.