1. PETROBRAS A estatal aparece no topo das listas das duas corretoras, graças ao preço recorde do petróleo no mercado internacional e à expectativa de reajuste, de até 15%, dos combustíveis no mercado local. Depois de cair 11% entre 10 de maio e a última terça-feira, as ações da Petrobras estão cotadas a R$ 42. Para a Coinvalores, os papéis subirão até R$ 53. Para a Ágora, podem atingir R$ 56. 2. CCR Líder em concessões de rodovias, a CCR também aparece em ambas as listas. A companhia participa da concorrência para concessão da Linha 4 do Metrô de São Paulo e disputará contratos para os próximos sete lotes de rodovias federais a serem privatizados. A CCR está capitalizada, integra o Novo Mercado e pratica boa política de remuneração a acionistas. Cotada a R$ 18,28 na terça-feira 18, tem potencial para subir até R$ 29,52, segundo a Ágora. 3. CIA VALE DO RIO DOCE Blue chips brasileiras, como a Vale, foram as que mais sofreram com a turbulência dos últimos meses, justamente por serem mais fáceis de negociar. Por isso, ficaram baratas. As ações da Vale caíram 15,8% entre o início da crise, no dia 10 de maio, e a última terça-feira. Hoje cotadas a R$ 49,03 são consideradas uma barganha, dado que a demanda por minério de ferro continua fortíssima no mercado internacional. O preço alvo da Ágora para o papel é de R$ 65,13. 4. CPFL A Coinvalores espera a manutenção dos bons resultados da companhia nos próximos trimestres e lembra que, em abril, a Aneel autorizou reajuste médio de 10,83% para a CPFL Paulista. A companhia tem sido generosa na distribuição de dividendos e negocia seus papéis no Novo Mercado. Outras empresas do setor energético, como Eletrobras e Cemig, são lembradas como prováveis beneficiárias do crescimento econômico no País. 5. NATURA A Natura é exemplo de companhia que deve se valorizar com o aumento da renda e do emprego. Mais: conta com diferenciais importantes em relação à concorrência. ?Tem excelente logística, está em todo o território nacional e é forte lançadora de produtos?, destaca Alvaro Bandeira, da Ágora. O preço de suas ações caiu de R$ 28,25 para R$ 22,25 em dois meses. Para a Ágora, a tendência agora é uma recuperação que o leve até R$ 31,61. |