30/08/2022 - 21:45
Alguns alimentos e hábitos do dia a dia podem auxiliar nas funções cognitivas cerebrais. Outros, porém, podem se transformar em grandes vilões e até potencializar a destruição dos neurônios.
“A pessoa que não tem o hábito de realizar a primeira refeição matinal, no caso o café da manhã , estimula constantemente processos pontuais de hipoglicemia, que gera uma quantidade insuficiente de nutrientes ao cérebro, causando sua degeneração paulatinamente”, explica a nutricionista clínica esportiva Fernanda Alves.
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Principais vilões para o cérebro
Ainda que vários hábitos e alimentos possam prejudicar o cérebro, alguns, em específico, são considerados os mais perigosos. “Os maiores vilões são o estresse , o álcool, as drogas, a má alimentação, a poluição e o cigarro. A alimentação rica em produtos industrializados, especialmente adicionados de corantes, aromatizantes e conservantes, também se mostra bastante nociva para o cérebro, inclusive para as crianças”, sintetiza a nutricionista Pérola Ribaldo.
Cafeína também é prejudicial
A nutricionista Gabriela Taveiros explica que a ingestão excessiva de cafeína, presente no café, refrigerantes à base de cola, chocolate e alguns chás, como o mate, também é prejudicial, pois ela é um estimulante do sistema nervoso.
Nicotina
Os fumantes contam com os malefícios proporcionados pela nicotina, substância tóxica que tem como um dos sintomas a diminuição encefálica, com a aceleração da morte de alguns neurônios, o que facilita o aparecimento dos sintomas iniciais da doença de Alzheimer.
Consumo excessivo de açúcar
O alto consumo de açúcar interrompe a absorção de proteínas e outros nutrientes, causando má nutrição e podendo interferir no desenvolvimento do cérebro.
Noites de sono mal dormidas
Dormir pouco também é ruim. Isso porque o ato de dormir permite ao cérebro descansar. A falta de sono por períodos prolongados acelera a perda de células cerebrais.
Poluição
O cérebro é o maior consumidor de oxigênio do corpo, por isso, inalar ar contaminado ou poluído diminui sua oxigenação, provocando uma diminuição da eficiência cerebral.