A decisão da União Europeia de proibir três pesticidas no ano passado foi fundamentada em algo bem simples: eles ajudaram a diminuir pela metade a colônia de abelhas no Velho Continente. A medida drástica levou em conta o fato de que, sem o trabalho de polinização feito pelas abelhas, a produção de alimentos pode entrar em colapso. Por aqui, a dependência também é elevada, mas como as leis são muito mais brandas, os casos de mortandade de abelhas não geram quaisquer consequências. “No máximo, conseguimos registrar boletins de ocorrência”, diz Daniel Malusá, diretor da agência 6P. Atento a esse fenômeno desde o período em que atuou como apicultor, o publicitário decidiu criar um movimento, o “Bee or not to be?”, e um aplicativo, o Bee Alert, para ajudar na preservação das abelhas. Com essas ações, Malusá já conseguiu mais de 13 mil assinaturas em um documento solicitando maior cuidado com os insetos. Além disso, desenvolveu um geolocalizador para identificar as áreas de maior ocorrência de mortandade de abelhas, algo inédito no País. “Não ter essa preocupação é irreal”, diz Malusá. “Só a polinização corresponde a 10% do PIB agrícola brasileiro.”

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