03/08/2018 - 11:00
Qual a diferença de operar um e-commerce voltado para o mercado corporativo em relação a uma plataforma direcionada ao consumidor?
Um dos principais desafios é atender à necessidade de um outro tipo de consumidor. Entre outros pontos, é preciso ter uma política de preços diferenciada, oferecer novas linhas de crédito e facilitar o acesso e os processos de compra com o uso de CNPJs.
São notórios os problemas brasileiros na área de logística. Uma empresa que atua com a venda para outras companhias também enfrenta essas dificuldades?
Qualquer e-commerce enfrenta problemas logísticos. Uma das saídas que pode ser adotada é realizar parcerias com transportadoras privadas e contar com uma frota dedicada a atender a demanda dos clientes. É preciso também ter um programa eficiente para o gerenciamento da operação logística.
O Gaveteiro recentemente recebeu um aporte de R$ 15 milhões. Por que um e-commerce voltado às empresas é atrativo para investidores?
Em média, nosso negócio tem uma recorrência de 23 dias e um ticket médio avaliado em R$ 1 mil. A combinação desses dois fatores se torna atraente para os investidores. Além disso, o segmento em que a Gaveteiro atua é pouco explorado, mesmo com um potencial de crescimento alto.