31/10/2018 - 16:19
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta quarta-feira, 31, ter o compromisso de fazer “a melhor transição possível”. Durante o Prêmio Desempenho Funcional, que premia funcionários do Ministério da Fazenda, Guardia afirmou que entregará o Brasil melhor do que recebeu.
Ele aproveitou seu discurso para fazer um balanço de sua gestão na pasta, que chegará ao fim com o novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Temos um novo ministro da Fazenda anunciado (o economista Paulo Guedes), temos que trabalhar todos juntos. Temos o compromisso de fazer a melhor transição possível”, disse.
Em seu discurso, a secretária-executiva da Fazenda, Ana Paula Vescovi, ressaltou o papel dos servidores no processo de transição. “A aspiração dos brasileiros é que haja união em torno das propostas que foram legitimadas nas urnas”, completou.
Guardia era secretário-executivo e assumiu o ministério em abril, quando o então titular da pasta, Henrique Meirelles, deixou o posto para concorrer à presidência da República. “Recebemos o País com uma crise sem precedentes e conseguimos encaminhar os principais desafios que temos pela frente. Saímos de cabeça erguida, temos a consciência tranquila de que conseguimos entregar o Brasil melhor do que recebemos”, afirmou.
Entre os feitos de sua gestão, o ministro destacou avanços na área fiscal, lembrou negociações “extremamente difíceis” no Congresso Nacional e reformas como a criação do teto de gastos e a trabalhista. “Seguimos o rumo do compromisso fiscal, com transparência e eficiência da economia”, completou.
Guardia reforçou que a reforma da Previdência e a Tributária são os grandes desafios que o País tem pela frente. “A agenda de reformas nos permite colocar o País na trilha do crescimento sustentável”, acrescentou.
O ministro citou o avanço do Brasil no relatório Doing Business do Banco Mundial, divulgado nesta quarta, em que o País passou da 125ª colocação para a 109ª posição.
Ele disse que a melhoria do ambiente de negócios é fundamental para o País e que é preciso retomar investimentos. “É o que de fato vai sustentar o investimento de longo prazo”, completou.