07/12/2018 - 14:33
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, considerou que o legado do atual governo para o País foi a superação da maior crise econômica pela qual o Brasil já passou. Em vídeo publicado no site da pasta, ele defendeu a continuidade das reformas – sobretudo a da Previdência – para que a recuperação fiscal seja sustentável.
“As pessoas precisam entender que o que nos levou a essa crise foram erros cometidos internamente, de política econômica, principalmente em função da deterioração fiscal. O governo enfrentou as questões na origem do problema, que foi conter o crescimento explosivo do gasto público”, afirmou o ministro no vídeo.
Segundo Guardia, o Brasil não tem um problema de receitas, já que a carga de impostos no País é elevada. “O brasileiro paga muito imposto, o problema é que a despesa pública cresceu nesse período de maneira muito forte”, avaliou.
O ministro elencou as medidas aprovadas pelo governo Michel Temer nos últimos dois anos, como a reforma trabalhista, o teto de gastos, redefinição do papel do BNDES com a criação de uma nova Taxa de Longo Prazo (TLP). Ele também destacou avanços nos marcos regulatórios de energia elétrica e do petróleo, além da retomada o processo de privatizações e concessões.
“O governo aprovou um conjunto muito amplo de reformas que permitiu colocar o Brasil de volta na linha do crescimento econômico. As reformas também visavam modernizar a economia brasileira”, acrescentou.
Para Guardia, a reforma da Previdência ainda é o principal desafio que o Brasil precisa enfrentar. “Isso é importante para reduzir a regressividade do gasto público, que hoje acaba sendo canalizado para as pessoas mais ricas. Hoje a maior parte da população que recebe um salário mínimo se aposenta mais tarde”, completou.
O ministro disse ainda que manter conquistas como redução da inflação e dos juros depende de uma política fiscal coerente e da atuação forte e firme do Banco Central. “Estamos em um caminho muito promissor. A continuidade das reformas levará ao crescimento sustentável com inflação e juros baixos, para enfrentarmos a questão do desemprego no País”, concluiu.