O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nomearam nesta quinta-feira, 17, mais três diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), fechando a nova composição da diretoria colegiada da autarquia federal, formada por sete integrantes, incluindo o diretor-geral.

Foram nomeados nesta quinta os diretores Luiz Guilherme Rodrigues de Mello (Planejamento e Pesquisa), Euclides Bandeira de Souza Neto (Infraestrutura Rodoviária) e Marcelo Almeida Pinheiro Chagas (Infraestrutura Ferroviária).

Na última segunda-feira, dia 14, o general Antônio Leite dos Santos Filho foi confirmado como diretor-geral do órgão, e mais outros três diretores foram formalizados: Andre Kuhn (Diretoria Executiva), Marcio Lima Medeiros (Administração e Finanças) e Karoline Brasileiro Quirino Lemos.

Os ocupantes anteriores das diretorias do Dnit foram exonerados. Com isso, o governo Bolsonaro anulou as nomeações feitas pelo ex-presidente Michel Temer, após os indicados terem sido avaliados e aprovados pelo Senado.

No primeiro dia de governo, Bolsonaro revogou, por meio de medida provisória, a exigência de o Senado sabatinar os indicados. Assim, os novos nomeados para a diretoria do órgão não precisarão de escrutínio dos senadores. A MP manteve na lei que trata da estrutura dos órgãos do setor de transportes apenas as determinações de que “os diretores deverão ser brasileiros, ter idoneidade moral e reputação ilibada, formação universitária, experiência profissional compatível com os objetivos, atribuições e competências do Dnit e elevado conceito no campo de suas especialidades” e de que “serão indicados pelo ministro de Estado dos Transportes e nomeados pelo presidente da República”.