23/01/2019 - 15:55
Senadores de PDT, PPS, Rede e PSB vão se reunir na sexta-feira, 25, em Brasília, para decidir como o bloco atuará em relação à eleição para presidente do Senado, marcada para 1º de fevereiro. O grupo é liderado pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Os quatro partidos vêm negociando desde dezembro para atuarem conjuntamente na próxima legislatura. Juntos, eles teriam 14 senadores e poderiam se tornar o maior grupo do Senado, superando o MDB, que tem 13 parlamentares e pode crescer ainda mais.
“A ideia é construir um centro democrático que fuja à nova polarização que resultou das urnas em 2018, de PT vs. PSL. E que também faça uma oposição responsável ao futuro governo, sem fazer oposição por oposição, por rancor tumultuário. Temas como reforma da Previdência, reforma tributária, etc, poderão ser pensadas por esse campo, sem que ele aja apenas para derrubar propostas do governo”, diz o comunicado divulgado pela Rede.
Assim como outras bancadas, o grupo tem divergências internas sobre quem apoiar na eleição interna. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), por exemplo, já declarou que, se for a indicação do MDB, irá votar no senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu amigo pessoal. Já os senadores recém-eleitos rejeitam votar em Renan devido a sua imagem estar ligada à “velha política”.