06/02/2019 - 21:34
Tinder saiu dando match geral em 2018 e ajudou o seu controlador, o Match Group, a fechar o ano com receita de US$ 1,7 bilhão, 30% acima da obtida em 2017 (US$ 1,3 bilhão), com lucro líquido de US$ 472 milhões, alta de 35% sobre o do ano anterior (US$ 350 milhões). As ações fecharam quarta-feira (6) em US$ 53,08. Há três anos, uma ação era vendida a US$ 9. Uma subida exponencial. Apenas o aplicativo, lançado em 2012, traz quase metade do faturamento: US$ 805 milhões. As demais marcas, como Match.com e OkCupid, somaram US$ 872 milhões.
O Match Group diz que a maior parte do crescimento da receita do Tinder é graças ao Tinder Gold, que oferece aos membros recursos como mais SuperLikes por dia e insights sobre quem já gostou deles. De acordo com reportagem da The Verge, o Tinder também tem como objetivo concentrar-se em uma faixa etária mais jovem, de 18 a 22 anos, por meio do Tinder U. O Match Group pretende diminuir a dependência de gerar receita em relação ao Tinder e lançou um aplicativo este ano, o Ship, para atrair mulheres.
Para a Bloomberg, a CEO, Mandy Ginsberg, disse que o ano de 2018 foi “o melhor de nossa história para os acionistas”. No quarto trimestre de 2018, o Tinder ganhou 233 mil assinantes, aumentando o número médio para 4,3 milhões de pessoas. O aplicativo está disponível em 190 países e 46 idiomas. O foco está nos mercados de Coreia, Índia e Japão. No último trimestre do ano passado, a média internacional de assinantes subiu 23%, mais do que o dobro do crescimento da América do Norte.