Uma manifestação convocada por centrais sindicais aconteceu nesta quarta-feira, 20, na Praça da Sé, no centro da capital paulista, contra o projeto de reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro.

O governo apresentou nesta quarta, em Brasília, o texto base da proposta de reforma da Previdência. A medida, levada pessoalmente ao Congresso pelo presidente da República, é polêmica entre a população, mas é tida como fundamental pelo mercado financeiro para reduzir o rombo no orçamento.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manifestação interferiu no trânsito da região e agentes monitoraram a situação no início da tarde. Por volta das 14h30, a CET informou pelo Twitter que já havia ocorrido a dispersão e que a via já havia sido liberada.

Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a assembleia nacional foi chamada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Intersindical, Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores, Central Sindical e Popular- Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros contra a proposta que está sendo apresentada pelo governo, nesta quarta-feira, ao Congresso Nacional.

A categoria critica que a proposta de reforma eleva as idades mínimas de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres e estabelece o mínimo de 20 anos de contribuição. Também acaba com as aposentadorias por tempo de contribuição, após um período de transição. E para ter direito ao benefício integral será preciso contribuir por 40 anos.

Atualmente, o Sindicato dos Bancários lembra que é possível se aposentar ao alcançar 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos, para homens, com 15 anos de contribuição. E para a aposentadoria por tempo de contribuição, não é requerida idade mínima: as mulheres precisam ter contribuído por 30 anos e os homens por 35 anos.