Após o anúncio oficial de que o Mercosul e a União Europeia (UE) fecharam um acordo comercial, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chamou o desfecho bem-sucedido de “momento histórico” e afirmou que, “no meio de tensões comerciais internacionais”, os dois blocos estão emitindo “um forte sinal” em favor do “comércio baseado em regras”. “É o maior acordo comercial que a UE já concluiu”, celebrou.

Já a comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmström, apontou que o tratado “economizará 4 bilhões de euros” em cobranças aduaneiras a empresas europeias, “quatro vezes mais” que o acordo do bloco com o Japão. “(O acordo) também estabelece elevados padrões e um forte quadro para lidarmos conjuntamente com questões como o meio ambiente e direitos trabalhistas, bem como reforçarmos compromissos de desenvolvimento sustentável que já fizemos, por exemplo sob o Acordo de Paris.”

No mesmo comunicado, Bruxelas destaca que o acordo comercial birregional cobrirá uma população de 780 milhões de habitantes e “ancorará importantes reformas econômicas e a modernização em curso nos países do Mercosul”.