01/11/2019 - 8:32
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,1 ponto em outubro ante setembro, para 94,0 pontos, informou nesta sexta-feira, dia 1º, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador registrou estabilidade.
“A relativa estabilidade da confiança empresarial nos últimos quatro meses decorre de evoluções distintas de seus componentes, levando a uma leitura com aspectos favoráveis e desfavoráveis sobre o atual momento da economia. Os indicadores que refletem as condições atuais dos negócios continuam avançando gradualmente, sinalizando uma aceleração lenta mas certa do nível de atividade. Já as expectativas atingiram seu melhor momento em julho e depois disso acomodaram em um nível mais baixo, próximo aos 100 pontos, como um possível reflexo dos níveis ainda elevados de incerteza”, avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 1,2 ponto, aos 92,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 1,2 ponto, para 99,7 pontos.
Entre os componentes do ICE, o resultado foi desfavorável na confiança da Indústria e do setor de Serviços, enquanto o Comércio e a Construção tiveram elevações. Em médias móveis trimestrais, apenas a confiança da Indústria apresenta tendência negativa.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.624 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 25 de outubro.