06/03/2020 - 11:19
Cerca 31 mil pessoas se juntaram ao clube dos ultra-ricos no ano passado, segundo relatório de riqueza 2020 da agência imobiliária Knight Frank, e a soma do seleto grupo já é maior que as populações da Islândia, Malta e Belize.
O número de indivíduos com patrimônio líquido muito alto – aqueles que possuem ativos superiores a US$ 30 milhões – subiu 6% em 2019 e agora soma mais de 513 mil pessoas.
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A projeção do clube para os próximos anos é de ainda mais riqueza, já que a população dos mais ricos deve subir 27% até 2024 e ultrapassar as 650 mil pessoas. Isso se deve ao fato de que fortunas gigantescas estão em crescimento na Índia, Egito, Vietnã, China e Indonésia.
No Brasil a expectativa é de que o aumento dos ultra-ricos fique em 20% nos próximos cinco anos.
O número de milionários com rendimento superior aos US$ 50 milhões também subiu em 2019. São quase 47 mil pessoas nessa faixa de riqueza.
Apesar de o ano passado ter sido um período de muitos problemas mundiais, sobretudo econômicos, com o Fundo Monetário Mundial (FMI) reduzindo a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 3,5% em janeiro de 2019 para 2,9% no mesmo mês de 2020, os ultra-ricos seguiram sua expansão própria.
Apenas 11% dos gestores de patrimônio consultados na pesquisa relataram diminuição nos negócios e 63% obtiveram aumento.
Na lista dos dez países com mais ricos, os Estados Unidos concentram a maior parte do clube, com cerca de 240,5 mil pessoas entre aqueles que possuem ativos acima dos US$ 30 milhões. A China é a próxima, com 61,5 mil, seguida por Alemanha (23 mil), França (18,7 mil), Japão (17 mil), Reino Unido (14,3 mil), Itália (10,7 mil), Canadá (9,3 mil), Rússia (8,9 mil) e Suíça (8,3 mil).
O Brasil ocupa 17ª posição na lista, com 4,8 mil ultra-ricos.
O ranking de bilionários da Forbes, um dos mais famosos quando o assunto é fortuna pessoal, indica que sete empresários norte-americanos ocupam o top 10 global. Jeff Bezos, CEO da Amazon, e Bill Gates, presidente da Microsoft, são os dois mais ricos do mundo, com fortunas avaliadas em US$ 122 bilhões e US$ 114 bilhões, respectivamente
Países situados na Ásia e África são considerados emergentes no assunto, já que nessas regiões os ultra-ricos estão crescendo mais rápido do que em outros continentes. Egito e Índia são os responsáveis pelo fenômeno.