A ONU anunciou um primeiro caso de coronavírus em um campo de refugiados palestinos do vale de Bekaa, leste do Líbano, onde a população local deve ser submetida a testes.

A paciente foi levada para o hospital público Rafic Hariri em Beirute, informou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês), que não revelou detalhes sobre a idade ou o estado de saúde.

De acordo com a UNRWA, a paciente é uma refugiada palestina instalada no Líbano depois de fugir da Síria, país devastado há quase uma década por um conflito violento.

A mulher morava no campo de Wavel – conhecido em árabe como “campo da Galileia” -, perto de Baalbek, em Bekaa.

Uma equipe de médicos deve organizar testes de detecção de COVID-19 nesta quarta-feira, de acordo com um comunicado da UNRWA.

Na terça-feira à noite, o campo foi fechado em uma coordenação com as forças de segurança libanesas, indicou a agência oficial ANI.

O Líbano registra oficialmente 677 casos do novo coronavírus, com 21 mortes.

Pequeno país de 4,5 milhões de habitantes, o Líbano abriga mais de 174.000 refugiados palestinos, de acordo com o censo oficial. Estimativas, no entanto, citam 500.000 pessoas.

O Líbano também afirma abrigar 1,5 milhão de sírios, incluindo um milhão de refugiados registrados na ONU.