08/06/2020 - 14:39
A capital do Rio de Janeiro não vai adotar o protocolo de liberação do governo estadual, que permitia o retorno com restrições de uma série de atividades. A ideia é seguir uma reabertura em seis etapas, algo que já havia sido adotado na terça-feira (2), e autorizar novas liberações a cada 15 dias.
Os shoppings e centros comerciais, além de bares e restaurantes, que foram liberados pelo governador Wilson Witzel, na sexta-feira (3), seguirão fechados na capital fluminense. Neste domingo (7), o prefeito Marcelo Crivella disse que esses setores só abrirão no próximo dia 17. Já no caso dos bares e restaurantes, a liberação só acontecerá no dia 2 de julho.
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No Rio serão seis fases de restrição da retomada e a capital está no estágio inicial neste momento. A Prefeitura estabeleceu critérios sanitários envolvendo o número de pessoas aglomeradas em espaço fechado, o grau de interação entre as pessoas e o compartilhamento de produtos, a impossibilidade de afastamento, probabilidade de propagação e a impossibilidade do uso de máscara.
Quanto menos as atividades econômicas estiverem adequadas aos critérios, mais tarde elas serão liberadas para o funcionamento. Existe, no entanto, uma divisão por “relevância econômica”, onde quem mais gera empregos tende a ser liberado antes.
A prefeitura adotou a “regra de ouro”, obrigando os estabelecimentos a adotarem práticas sanitárias de higiene, com a adoção dos materiais de proteção individual e o fornecimento desses produtos aos funcionários. Além disso é necessário obedecer ao distanciamento social de dois metros, manter ambientes arejados e limpá-los com recorrência, além de divulgar materiais educativos em pontos estratégicos dos estabelecimentos.