As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, sustentadas ainda pela percepção de que a economia global poderá se recuperar do choque do coronavírus de forma mais rápida do que se imaginava.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,62% hoje, a 2.956,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,67%, a 1.869,33 pontos.

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O otimismo com o ritmo de recuperação econômica pós-covid-19 vem garantindo o apetite por risco na Ásia há vários pregões. O catalisador recente mais importante foi o relatório de emprego dos EUA, o chamado “payroll”, que surpreendeu ao mostrar criação de mais de 2,5 milhões de empregos em maio.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng se valorizou 1,13% em Hong Kong nesta terça, a 25.057,22 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,21% em Seul, a 2.188,92 pontos, em sua oitava sessão consecutiva de ganhos, e o Taiex avançou 0,23% em Taiwan, a 11.637,11 pontos.

Apesar do bom humor nos mercados, o Banco Mundial previu ontem que a economia global sofrerá contração de 5,2% em 2020, o que “representaria a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial”.

A exceção hoje foi a bolsa japonesa, que caiu em meio à valorização do iene ante o dólar com expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha sua postura altamente acomodatícia na reunião de política monetária desta semana. O encontro do Fed começa nas próximas horas e será concluída amanhã. Em Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,38%, encerrando os negócios a 23.091,03 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou de um feriado nacional com forte ímpeto de valorização, impulsionada por ações de grandes bancos domésticos e de petrolíferas. O S&P/ASX saltou 2,44% em Sydney, a 6.144,90 pontos, atingindo seu maior patamar desde 6 de março. Com informações da Dow Jones Newswires.