07/07/2020 - 7:12
Mikaela Paim, proprietária da Osteria Generale
“Recebemos nesse primeiro dia um pouco menos clientes do que a gente imaginou. Foram 25, um quarto do que poderíamos ter atendido. Acredito que além de ser o primeiro dia, é uma segunda-feira, um dia normalmente fraco. As pessoas estava muito tranquilas, seguras. Muitas paravam na porta e perguntavam o que tinha de fazer para entrar, porque tudo é novidade. Logo na entrada, o garçom tira a temperatura, oferece álcool em gel e confere se a máscara está sendo usada.
Muitos tiveram dúvidas do cardápio, que agora é apresentado no celular por meio da leitura de um QRCode. Outros queriam saber porque não havia azeite na mesa, o que não é mais permitido.
Um das dificuldades foi o pouco tempo hábil para preparar o restaurante, apenas um dia e meio. O decreto foi assinado pelo prefeito no sábado. Isso é um desrespeito com o setor.
E as informações não estão claras. Por exemplo, além da máscara de pano é preciso usar a máscara de acrílico? Ninguém sabe dizer se o garçom precisa, se o manobrista precisa. Outro ponto é o alto custo de reabertura. Tivemos de comprar vários equipamentos, contratar pessoas para treinar a equipe. Há um custo de reabertura que é um problema para um setor que está em colapso.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.