Após a perda de R$ 14,319 bilhões com as operações de swap cambial em agosto, o Banco Central registrou prejuízo de R$ 12,892 bilhões em setembro com sua posição pelo critério caixa.

Pelo conceito de competência, houve prejuízo de R$ 9,151 bilhões. O resultado pelo critério de competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1.

O BC obteve ainda um lucro de R$ 56,405 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais no mês passado. Entram nesse cálculo ganhos e prejuízos com a correção cambial, a marcação a mercado e os juros.

Já o resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou positivo em R$ 50,354 bilhões em setembro. O resultado das operações cambiais no período ficou positivo em R$ 41,203 bilhões.

No acumulado de 2020 até 2 de outubro, o prejuízo com swaps somou R$ 67,523 bilhões pelo resultado caixa e R$ 69,053 bilhões pelo competência. Já a rentabilidade das reservas internacionais ficou positiva em R$ 668,447 bilhões, com resultado líquido positivo de R$ 601,430 bilhões e operações cambiais também positivas de R$ 532,377 bilhões.

O BC sempre destaca que, tanto em relação às operações de swap cambial quanto à administração das reservas internacionais, não visa ao lucro, mas fornecer hegde ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise.

Venda à vista

O Banco Central informou que a venda à vista de dólares ao mercado financeiro no mês de setembro somou US$ 877 milhões.

Quando promove um leilão, o BC liquida efetivamente a venda em D+2 – ou seja, dois dias após a operação. O total de US$ 877 milhões de setembro diz respeito a uma operação liquidada no dia 30.