10/11/2020 - 20:31
A média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 328 nesta terça-feira, 10. O cálculo registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana.
Nas últimas 24 horas, o País registrou 25.517 novos casos e 204 óbitos, o que elevou os totais para 5.701.283 brasileiros infectados e 162.842 mortos pela covid-19 desde o início da pandemia, segundo dados do consórcio dos veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, e feito em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde. O Estado de São Paulo não teve novas atualizações dos dados nesta terça-feira; Rio de Janeiro e Minas Gerais não atualizaram o número de mortes.
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou na segunda-feira, 9, que não consegue acessar os dados completos sobre o coronavírus. De acordo com a pasta, desde a última quinta-feira, o sistema do Ministério da Saúde está com problemas.
Já o Ministério da Saúde informa que está com problema em seu sistema de informações dos dados sobre a covid-19. Segundo o órgão federal, alguns dos números sobre a doença não são atualizados desde a última quinta-feira, 4, como o de recuperados, casos em acompanhamento e casos em investigação. O número de recuperados está estacionado em 5.064.344 desde a semana passada. Dados de casos confirmados e mortes de alguns Estados também não foram atualizados.
Conforme o Ministério da Saúde, 25.012 novos casos de infecção pela covid-19 e 201 novos óbitos foram registrados nas últimas 24 horas. No total são 5.700.044 pessoas infectadas e 162.829 que faleceram por conta da doença. Os números diferem dos compilados pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Parceria
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.