O Índice Nacional de Custos da Construção – M (INCC-M) desacelerou de 1,69% em outubro para 1,29% em novembro, informou nesta quarta-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula inflação de 7,71% em 2020 e de 7,86% em 12 meses.

O alívio do INCC-M em novembro foi puxado pelo componente de Materiais, Equipamentos e Serviços. A taxa do grupo arrefeceu de 3,37% para 2,45%. Na outra ponta, a inflação do componente Mão de Obra acelerou de 0,19% em outubro para 0,24% em novembro.

O alívio dos Materiais, Equipamentos e Serviços foi puxado pela desaceleração do componente Materiais e Equipamentos, de 4,12% para 2,85%, com decréscimo nas taxas de materiais para estrutura (4,45% para 3,22%) e materiais para instalação (7,55% para 2,79%). A taxa relativa a Serviços acelerou de 0,33% para 0,73%, puxada pela inflação da refeição pronta no local de trabalho (0,38% para 1,81%).

Influências individuais

As maiores influências para cima sobre o INCC-M de novembro partiram de vergalhões e arames de aço ao carbono (10,54% para 5,05%), tubos e conexões de ferro e aço (7,62% para 7,87%), esquadrias de alumínio (7,07% para 5,91%), condutores elétricos (5,32% para 9,82%) e cimento Portland comum (2,21% para 3,0%).

Na outra ponta, contribuiu com a desaceleração do indicador o vale transporte, que saiu de variação nula (0,0%) em outubro para deflação de 0,12% em novembro.

Capitais

O INCC-M desacelerou em seis capitais em novembro: São Paulo (1,85% para 1,13%), Rio de Janeiro (1,29% para 1,27%), Belo Horizonte (1,74% para 1,04%), Salvador (1,32% para 0,83%), Brasília (1,98% para 1,32%) e Recife (1,91% para 1,52%). Apenas em Porto Alegre (1,24% para 2,48%) houve aceleração do índice.