17/02/2021 - 3:31
A imunização em massa é um dos principais motivos para a desaceleração da pandemia no país, segundo as autoridades de saúde. No entanto, os Estados norte-americanos começaram a relatar o fim dos estoques de vacina.
Os Estados Unidos apresentaram nas duas últimas semanas queda de 39% no número de novos casos de covid-19. No mesmo período, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o número de mortes caiu 18% e o número de internações por infecção pelo coronavírus também baixou 28%.
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Atualmente, os EUA administram cerca de 1,7 milhão de doses por dia. Alguns Estados passaram a incluir mais grupos populacionais em suas campanhas de vacinação. Outros divulgaram planos similares de expansão da campanha de vacinação, mas indicaram que precisam da confirmação de que mais doses serão entregues.
Um exemplo é a Califórnia, que deseja começar a vacinar qualquer pessoa que tenha problemas de saúde ou deficiências graves. Mas seu estoque de vacinas já foi 72% aplicado e regiões populosas, como Los Angeles, já começam a sentir falta de imunizantes.
A Geórgia enfrenta situação similar, com bairros de Atlanta relatando o fim das doses e uma fila de espera para a vacina. Já Nova York aplicou 90% de suas doses e gostaria de vacinar mais pessoas e grupos populacionais, mas também pede que mais unidades do imunizante sejam entregues para manter a campanha estadual.
Os EUA já têm contratos com 4 laboratórios: Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson. Os acordos garantem cerca de 1,2 bilhão de doses de vacinas contra covid-19 ao país, segundo o Global Health Innovation Center, da Universidade de Duke. Essas são vacinas mais que suficientes para imunizar, com duas doses, a população de 328,2 milhões de norte-americanos.
A maior dificuldade para a continuação da vacinação no país é manter o ritmo estipulado pelo cronograma federal. Na última 5ª feira (11.fev.2021), o Departamento de Saúde dos EUA passou a fazer parcerias com grandes redes de farmácias e varejistas para aumentar os postos de vacinação no país.
A iniciativa faz parte da Operação Warp Speed (OWS), que busca acelerar o desenvolvimento, a fabricação e a distribuição de vacinas e diagnósticos para covid-19. O governo federal norte-americano está buscando novas formas de acelerar o programa com esforços coordenados do Departamento de Saúde, de Defesa e outras agências governamentais.