22/03/2021 - 22:12
John Ratcliffe, o ex-diretor de inteligência nacional dos Estados Unidos, disse que pilotos militares e satélites têm monitorado vários avistamentos de OVNIs (Objeto Voador Não Identificado). Questionado pelo canal Fox News sobre um futuro relatório do Pentágono sobre “fenômenos aéreos não identificados”, Ratcliffe disse que documentaria avistamentos anteriormente desconhecidos de “todo o mundo”.
Durante a entrevista, John disse que há muito mais avistamentos do que foram divulgados. “Quando falamos sobre avistamentos, estamos falando sobre objetos que foram vistos por pilotos da Marinha ou da Força Aérea ou foram captados por imagens de satélite que detectam ações difíceis de explicar ”.
+ Há 4 bilhões de anos Marte tinha água equivalente a metade do Atlântico
Quando um fenômeno aéreo não identificado é detectado, disse Ratcliffe, os analistas tentam explicá-lo como um distúrbio climático potencial ou outro espetáculo rotineiro. “Sempre procuramos uma aplicação plausível”, disse ele – mas admitiu que “há casos em que não temos boas explicações para algumas das coisas que vimos”.
Em dezembro de 2020, o então presidente Donald Trump assinou um projeto de lei de alívio para Covid-19 de 5.600 páginas que incluía um pedido incomum: as agências de inteligência dos EUA teriam 180 dias para dizer ao Congresso o que sabem sobre objetos aéreos não identificados, ou OVNIs. As agências também devem explicar como coletam dados sobre OVNIs, se adversários estrangeiros são suspeitos de controlá-los e se os objetos representam uma ameaça à segurança nacional.
Ratcliffe disse a Bartiromo que esperava divulgar a informação antes da saída do governo Trump da Casa Branca em janeiro, mas “não fomos capazes de colocá-la em um formato não classificado sobre o qual pudéssemos conversar com rapidez”.
O relatório UFO deve ser publicado no início de junho, de acordo com uma cláusula em um pacote de alívio e gastos da Covid assinado por Trump antes de deixar o cargo.
Ratcliffe serviu por cerca de oito meses como diretor de inteligência nacional no final do mandato de Trump.
