08/04/2021 - 13:28
O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quinta-feira, 8, sua apresentação sobre o panorama da economia brasileira em meio ao recrudescimento da pandemia de covid-19. Ele voltou a destacar os bons resultados do mercado de trabalho formal e da arrecadação nos primeiros dois meses de 2021.
“São realmente más notícias. A segunda onda da pandemia veio muito mais forte, mas por outro lado estamos vacinando a população. Estamos aplicando um milhão de vacinas, começando de fato uma vacinação de massa. Acreditados que a queda da atividade será menor do que a do ano passado e será mais curta. No segundo semestre a economia vai voltar mais rápido e com mais força”, reafirmou Guedes, em participação no 2021 Brazil Summit, organizado pela Brazilian-American Chamber of Commerce.
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Guedes citou mais uma vez os programas lançados pelo governo durante a pandemia e lembrou novamente que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado foi menor do que a prevista inicialmente por todos os economistas. “Nós preservamos 11 milhões de empregos no mercado formal no ano passado”, repetiu.
O ministro novamente citou a aprovação de projetos nas últimas semanas, como a autonomia do Banco Central e a PEC Emergencial, para afirmar que a agenda de reformas do governo continua em andamento.
Ele citou o novo marco de saneamento e gás natural, além da agenda de privatizações. “Estávamos caminhando bem na área fiscal até que a pandemia atingiu o Brasil”, repetiu. “E o Brasil é o único país que voltou à agenda de reformas”, alegou.
Projetos aprovados no Congresso
O ministro da Economia destacou os projetos que vêm sendo analisados e aprovados pelo Congresso Nacional nos últimos meses, e citou os planos de privatização dos Correios e da Eletrobras. “Estamos relativamente otimistas sobre como a democracia brasileira está funcionando, contra todas as críticas. Estamos prosseguindo com as reformas estruturais e deveríamos ser mais gentis ao analisar o que está ocorrendo no Brasil no momento”, afirmou.
Guedes citou ainda que as linhas de crédito mais bem sucedidas, como a reabertura do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), estão voltando.