A XP notificou o escritório de escritório de agentes autônomos de investimentos Acqua-Vero cobrando multa de R$ 134,9 milhões por quebra contratual.
Na semana passada, no dia 17, o escritório de assessoria de investimento informou, oficialmente, que se desligaria da XP. Garantiu que cumpriria 60 dias de carência relativos ao antigo acordo.

Conforme documento apresentado pela XP, referente ao dia 18, o escritório de agentes autônomos quebrou um prerrogativa prevista em contrato de período mínimo de vínculo estabelecido.

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Por nota, o Acqua-Vero garantiu que partir de amanhã iniciará atividades vinculado à plataforma do BTG Pactual. A intenção da assessoria de investimentos é se transformar em uma corretora de valores e futuramente fazer um IPO.

Conforme a segunda carta que a XP enviou ao Acqua-Vero, o escritório também estaria contrariando uma cláusula de não competição. Os “diversos sócios da Acqua Vero, copiados nesta correspondência, assumiram obrigações de não competição e não aliciamento perante o Grupo XP, todas válidas pelo prazo de 6 (seis) meses contados a partir da data em que deixarem a XP”.

Além disso, destacou que o “Acqua Vero, porém, até agora optou pelo silêncio, não respondendo aos questionamentos da XP”.

Por sua vez, o Acqua-Vero afirmou, por meio de nota, que “identificou o descumprimento de uma série de regras da relação e decidiu rescindir imediatamente o contrato por culpa exclusiva da XP e cobrar as indenizações devidas.”

Afirmou que a XP estaria cancelando “o acesso ao software de assessoramento dos clientes, o que impossibilitou a continuidade da prestação de serviços”.
E, segundo Eduardo Siqueira, co-fundador da Acqua-Vero, por nota, a intenção era “cumprir todos os termos do contrato até o final do período de aviso prévio, mas, diante das infrações, não vimos outra saída senão a rescisão imediata por justa causa”.