28/06/2021 - 15:55
NOVA YORK (Reuters) – Uma publicação no Twitter sobre a experiência de uma mulher no tráfico sexual durante uma viagem ao Estado norte-americano da Flórida em 2015 que viralizou foi transformado em um filme, “Zola”.
Inspirado por uma sequência de 148 tuítes de A’Ziah “Zola” King e uma reportagem subsequente da revista Rolling Stone sobre sua experiência, o drama acompanha a garçonete e dançarina exótica de Detroit, cuja cliente Stefani a convence a passar um final de semana na Flórida.
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Mas a viagem logo se torna sinistra quando Zola percebe que as duas estão viajando com um cafetão com outras intenções.
“O que faço é trabalho sexual, e é com isto que estou acostumada, e é isso que tenho confiança em fazer”, disse King em uma entrevista. “Mas a diferença aqui é que fui colocada em uma situação na qual a conversa se transformou em tráfico sexual”.
O relato de King sobre a viagem, cujos detalhes ela disse mais tarde que “embelezou”, atiçou as redes sociais com a hashtag #TheStory. Algumas das pessoas que ela mencionou nos tuítes discordam com a maneira como ela retratou o que aconteceu.
“Na verdade não sinto mais nada sobre esta experiência específica”, disse King, uma produtora do filme, sobre ver sua história na telona.
“Sou uma pessoa completamente diferente em um espaço completamente diferente. Nesta altura, quando assisto o filme, consigo desfrutar do lado artístico disto… isto são muitas conversas diferentes. Isto é uma conversa sobre trabalho sexual, isto é uma conversa sobre raça. Isto é uma conversa sobre feminismo”.