05/08/2021 - 23:02
Por Echo Wang
NOVA YORK (Reuters) – Os índices Nasdaq e S&P 500 fecharam esta quinta-feira em máximas recordes, após uma série de fortes balanços corporativos e de uma nova queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, enquanto o mercado avaliou preocupações com o avanço da variante Delta do coronavírus antes da publicação do relatório de empregos norte-americano na sexta.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 14 mil na semana até 31 de julho, para 385 mil, enquanto as demissões atingiram o menor patamar em mais de 21 anos no mês passado.
+ Dólar sobe para R$ 5,21 influenciado por fatores internos
“A mudança direcional seguiu melhorando nas últimas semanas, e agora há uma nova mínima (nos pedidos de auxílio-desemprego) desde o início da pandemia”, disse Keith Buchanan, gestor de portfólio da Globalt Investments, em Atlanta, Geórgia.
Nove dos 11 principais índices do setor S&P 500 subiram, com as ações de saúde no vermelho, enquanto a Cigna Corp tombou 10,9% após prever impacto maior para os lucros do ano cheio devido à pandemia.
O foco agora se volta para o relatório de emprego dos EUA referente a julho, com divulgação para sexta-feira. Analistas dizem que um número decepcionante pode levantar dúvidas sobre a recuperação econômica, mas também levar o Federal Reserve a permanecer com uma política monetária acomodatícia.
Enquanto isso, as ações da Robinhood Markets Inc despencaram 27,6%, quebrando uma série de quatro dias de dias ditada pelo interesse de operadores de varejo.
O índice Dow Jones subiu 0,78%, a 35.064 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,600546%, a 4.429 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,78%, a 14.895 pontos.