Nesta quinta (19), o youtuber e influenciador digital Arthur Ramos, mais conhecido como Crusher Fooxi, revelou aos seus fãs no Twitter (possui quase 790 mil seguidores) que foi vítima de sequestro relâmpago na quarta (18/8) e teve de pagar R$ 100.000 aos bandidos.

“Pior dia da minha vida ontem, vou fica off [sic] por uns dias e falo com vocês o que aconteceu. Tomem cuidado com a nova onde de sequestro que tá tendo por ai, eles te sequestram e te obrigam a fazer Pix. Aconteceu comigo ontem. Perdi mais de 100k, mas o importante é a vida, graças a Deus. Vou fazer os BO [boletins de ocorrência] e tudo mais. Preciso de um tempo pro [sic] meu psicológico”, revela o youtuber, que tem 4,82 milhões de seguidores na plataforma de vídeos do Google.

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Ele é especializado no jogo Free Fire (famoso battle royale da Garena) e faz parte da equipe de influenciadores da LOUD – empresa brasileira de eSports e produção de conteúdo.

De acordo com Crusher Fooxi, sua preocupação não é o dinheiro perdido, porque isso “a gente recupera”. “Mas e o psicológico e a segurança de andar por aí? O jeito é andar com segurança armado. Isso que vou fazer. Provavelmente estarão [sic] vendo isso, porque sabia tudo de mim. Vemos bondade demais nas pessoas e esquecemos as maldades. Isso vai mudar”, afirma o influenciador digital na série de tuites compartilhados no início desta tarde.

Parece que esse tipo de crime realmente está se tornando mais comum. Tanto é que a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados realizou um debate ontem (18/8) para falar sobre os sequestros realizados pelo crime organizado e que exigem transferência de dinheiro por meio do Pix.

“Hoje, em vez de serem levadas a caixas eletrônicos, as vítimas ficam por horas em cativeiros onde são obrigadas a fazer diversas transações financeiras por meio dos aplicativos de bancos dos próprios celulares, como transferências pelo Pix, compras e até empréstimos”, comenta o deputado Delegado Antônio Furtado (PSL-RJ), responsável pela reunião, citado pela Agência Câmara de Notícias.

Segundo o parlamentar, apesar de não existirem dados oficiais mostrando aumento no número de sequestros relâmpago, “há mais relatos de casos dessa natureza, que eram frequentes na década de 1990”.