RIO DE JANEIRO (Reuters) – Um movimento de “tanqueiros” impediu nesta quinta-feira a entrada de caminhões nas bases de abastecimento de combustíveis em Duque de Caxias (RJ) e Betim (MG), gerando preocupações sobre a oferta de combustíveis nesses Estados, segundo representantes do setor.

As unidades fecharam as portas para evitar tumulto e depredações, afirmou mais cedo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb).

Os caminhoneiros “tanqueiros” são aqueles que trabalham no transporte de combustíveis até os postos.

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“Os postos revendedores do Rio seguem aguardando a normalização das entregas para poderem atender a sua clientela até o fim de semana”, afirmou o sindicato, que acrescentou que o setor varejista tem, em geral, trabalhado com estoques reduzidos.

No Rio, a base tem terminais das principais distribuidoras de combustíveis, como Vibra (ex-BR), Raízen, joint venture da Shell com Cosan, e Ipiranga, do grupo Ultra, segundo o sindicato.

Procuradas, as empresas preferiram não comentar o assunto, encaminhando o tema para o IBP, associação que representa as companhias.

O IBP disse que em nota que está acompanhando a movimentação “e reforça a necessidade de atuação das autoridades responsáveis para o restabelecimento da operação nas bases”.

“O IBP entende que as manifestações, ainda que legítimas, devem ocorrer sem que haja impactos no abastecimento de combustíveis à sociedade.”

 

(Por Marta Nogueira)

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