O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, espera que seu plano de investimentos seja aprovado pelo Congresso e se torne um de seus legados. Veja quais são as principais medidas de sua iniciativa de 1,75 trilhão de dólares para gastos sociais e ambientais.

– Escola e creche –

O acesso gratuito a uma estrutura escolar antes da entrada no ensino básico seria garantido para crianças com entre três e quatro anos, o que estende o acesso gratuito a mais de seis milhões de crianças. O programa é financiado por seis anos.

O crédito fiscal atual para famílias com crianças será estendido em um ano, para 35 milhões de famílias.

– Energia verde –

O plano inclui investimentos para enfrentar eventos climáticos extremos, como incêndios florestais, secas e furacões.

Os créditos fiscais por uso de energia verde chegarão a US$ 320 bilhões para promover a produção, o transporte e o armazenamento de energia renovável, bem como veículos “limpos” para uso privado e profissional.

– Cobertura de saúde –

O plano propõe estender até 2025 os créditos fiscais para quem adotar qualquer uma das opções de cobertura de saúde incluídas no Obamacare, que desde 2010 atende milhões de americanos que não possuíam plano de saúde.

Seu alcance será de cerca de três milhões de pessoas.

– Moradia –

Está previsto um investimento de 150 bilhões de dólares para acesso à habitação, incluindo em zonas rurais, com a construção de mais de um milhão de casas, auxílio para o pagamento de aluguel e facilidades para a obtenção de um empréstimo hipotecário.

– Medidas suprimidas –

A harmonização federal das férias parentais, que dependem dos estados e das empresas, foi suprimida, em uma grande derrota para Biden.

Uma reforma tributária sobre os medicamentos também desapareceu.

Os montantes de investimento em energia limpa foram bastante reduzidos.

A ideia de um imposto sobre os 700 contribuintes mais ricos para financiar essas medidas foi descartada.

– Financiamento –

Está prevista uma alíquota mínima de 15% para grandes empresas, além de uma sobretaxa para bilionários e milionários, em um plano que prevê investimentos para o combate à sonegação fiscal, estimada em cerca de 160 bilhões de dólares anuais em perdas de receita para os cofres públicos.