Uma pesquisadora do programa de mestrado em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) desenvolveu uma garrafa que esteriliza água usando radiação e um filtro carregado à luz solar. O projeto demonstra potencial para tornar a água potável.

O trabalho de Bárbara Goszniak Paiva, de 28 anos, rendeu a ela o primeiro lugar na etapa brasileira do concurso internacional de ciência Red Bull Basement. Foram analisados mais de 440 projetos no Brasil e outros 4.041 no mundo todo. A final vai acontecer na Turquia, entre os dias 13 e 15 de dezembro.

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O protótipo, chamado de Aqualux, foi desenvolvido ao longo de cinco meses e a garrafa é portátil, do tamanho da palma da mão. A tecnologia desenvolvida pela estudante pode ser usada para o tratamento da água de nascentes, rios, lagos, etc. Sua ideia era democratizar o acesso a água potável e evitar que pessoas de baixa renda desenvolvam doenças, segundo a própria em entrevista ao site da Red Bull.

A água passa por um processo em três etapas antes de ficar potável: microfiltragem (eliminando impurezas), esterilização por radiação (retirando vírus e bactérias da água) e refrigeração. O sistema de refrigeração é ativado por células fotovoltaicas que convertem a luz do sol em energia.