Uma pesquisa divulgada pela gestora global de investimentos Schroders, que conta com sede em São Paulo, mostra que os brasileiros estão mais dispostos a aplicações de alto risco. Entre os entrevistados, 59% mostraram interesse em adquirir ativos de risco, acima da média global de 37%.

O estudo conclui que, mesmo com a maioria dos investimentos ainda concentrada em poupança e renda fixa, há mais procura e interesse em investimentos de risco.

+ Investimentos: Com Selic a 9,25%, Renda Fixa pode perder para a Poupança
+ B3 projeta investimento maior em novos negócios em 2022

“O conhecimento do investidor brasileiro está crescendo e, com uma compreensão maior sobre as opções de diversificação à sua disposição, ele pode explorar produtos financeiros diferentes, em classes de ativos e setores variados, que propiciem oportunidades de retorno melhores”, avalia Daniel Celano, diretor-presidente da Schroders Brasil, em nota.

Celano ressalta que a diversificação na carteira de investimentos é fundamental para ter mais sucesso diante de incertezas do mercado.

“O grupo iniciante ou intermediário registrou uma taxa de seleção proporcional menor. Isso indica que suas carteiras geralmente são menos diversificadas entre as classes de ativos, o que significa que tendem a se ater ao que entendem”, explica Celano

O levantamento ouviu, entre março e maio deste ano, mais de 23 mil pessoas de 33 países que pretendem investir mais de 10 mil euros (mais de R$ 64 mil) em 2022.

Veja os 3 principais tipos de investimento entre os novos investidores brasileiros em 2020:

– Criptomoedas: 26%;
– Ações ou fundos de internet e tecnologia: 22%;
– Ações ou fundos de veícuos elétricos: 21%.