23/12/2021 - 17:41
A partir de 1º de janeiro, a Bolívia exigirá a apresentação do comprovante de vacina contra a covid-19 a todas as pessoas que comparecerem a lugares públicos como medida para conter uma nova onda de infecções, informou nesta quinta-feira (23) o governo.
O ministro da Saúde, Jeyson Auza, explicou que a medida abrange “instituições públicas e privadas, instituições financeiras, religiosas, centros comerciais, mercados e supermercados, unidades educativas, universidades, institutos técnicos e instituições educativas em geral, lugares de entretenimento e outros em que exista aglomeração”, de pessoas.
As empresas de transporte terrestre e aéreo também deverão exigir o documento de vacina a todos os viajantes.
O ministro detalhou que, nesses lugares, “deverá ser exigido à pessoa o cartão de vacinação com o esquema completo”, ou seja, as duas doses de Sinopharm, AstraZeneca, Pfizer e Sputnik V, ou a dose única da Johnson&Johnson.
De acordo com o Ministério da Saúde, até a noite de quarta-feira (22), 3,5 milhões de bolivianos haviam recebido duas doses e 983.500 a dose única da Johnson&Johnson, o que representa 39% de seus 11,5 milhões de habitantes.
Segundo o decreto, as pessoas que não quiserem se vacinar deverão portar um teste PCR ou antigênico negativo, feito até 48 horas antes de comparecer a algum local público.
Os servidores públicos que também se recusam a receber a vacina deverão apresentar um teste de PCR negativo uma vez por semana.
Auza instou a população a se vacinar e os que receberam apenas uma dose a completarem o esquema de imunização.
Neste momento, a Bolívia vive o auge de uma nova onda de covid, que pode se estender até meados de janeiro. Até o dia de hoje, mais de 570.870 pessoas foram infectadas e quase 19.500 morreram.