05/01/2022 - 3:28
O mundo ainda se mantém em estado de pandemia por Covid-19, e a culpa é, provavelmente, das sucessivas variantes. A ciência tem criado soluções de proteção, mas as variantes do SARS-COV-2 têm complicado todo o cenário. Recentemente foram descobertos anticorpos que podem neutralizar as variantes do coronavírus.
Uma equipe de cientistas internacional anunciou que conseguiu identificar anticorpos capazes de neutralizar as variantes do vírus SARS-COV-2. Este vírus tem tido várias variantes, destacando-se atualmente a ômicron.
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Segundo o que foi agora revelado, o tipo de anticorpos descobertos podem atacar partes da proteína “spike”, a chave mestra que o vírus SARS-COV-2 usa para infectar células do corpo, que não são alteradas por mutações. O estudo foi publicado na revista “Nature”, onde é revelado que esta descoberta abre a porta ao desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos que serão eficazes para variantes que eventualmente venham a surgir no futuro.
A variante ômicron acumula 37 mutações na proteína “spike”, que se agarra às células, invadindo e, por consequência, gerando infeção. Esta é a principal hipótese para justificar a velocidade com que esta nova variante se dissemina, bem como a sua capacidade de reinfectar e reduzir a eficácia da vacina.
Nos testes realizados, o estudo revela que quem tinha tomado as vacinas da Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca mantiveram a imunidade à ômicron, mas reduzida entre 20 e 40%, muito mais baixa do que contra outras variantes. A dose de reforço demonstrou ter a capacidade de restaurar a imunidade a valores mais eficazes.
A nova variante do SARS-CoV-2, ômicron, detectada há pouco mais de um mês na África do Sul já é considerada como a que tem a propagação mais rápida.