Por Lisa Richwine

LOS ANGELES (Reuters) – “O Livro de Boba Fett”, uma nova série da franquia “Star Wars”, está no streaming da Disney+ com episódios novos semanais contando a história de um misterioso caçador de recompensas que cativou os fãs da saga com breves aparições nos filmes “O Império Contra-ataca”, de 1980, e “O Retorno de Jedi”, de 1983. 

Temuera Morrison interpreta o guerreiro em sua armadura ao lado de Ming-Na no papel de Fennec Shand, uma mercenária que é a parceira de Fett no crime. Ambos os personagens aparecem brevemente no final da segunda temporada da série “The Mandalorian”. A série de “Boba Fett” acontece na mesma linha do tempo. 

A Reuters conversou com ambos os atores sobre a inspiração para a série e as histórias e relações de seus personagens. 

Pergunta: Vimos vocês dois no final de “The Mandalorian”, que é baseado em filmes clássicos de faroeste. No que “O Livro de Boba Fett” é inspirado?

Wen: Ainda se inspira em algumas coisas dos filmes de velho oeste, pois queremos manter a linhagem, já que somos um spin-off de “The Mandalorian”. O que é ótimo é que a série tem seu próprio estilo, estamos explorando o submundo, como se fosse inspirado em filmes de gangster como “O Poderoso Chefão” ou “Gangues de Nova York”. 

Pergunta: Quais são os desafios de trazer personalidade a um personagem que esteve apenas brevemente nas telas no passado? 

Morrison: Estamos retirando as roupas que compõem esse personagem. Ele passou por muita coisa, perdeu seu pai quando era muito jovem, e se tornou esse matador de aluguel solitário. 

Gostamos muito do processo de trazer ele para frente. Essa série também é sobre algumas das histórias, para conhecermos mais sobre sua cultura, sobre os Cavaleiros de Tusken que o prenderam. 

Pergunta: Vocês podem explicar a relação entre os dois personagens? 

Wen: Fennec é meio das ruas, e aprendeu suas habilidades lá e é bem solitária. Boba Fett cresceu no ambiente imperial, e recebeu treinamentos por isso, mas então foi abandonado para se virar sozinho. 

Uma das coisas que nos unem é o fato de que nós dois tivemos experiências de quase morte em Tatooine e sentimos essa vulnerabilidade, e descobrimos que, talvez, estar sozinho não seja mais uma boa opção.

Morrison: Ela é o cérebro, e eu sou os músculos. 

Pergunta: Vamos ver o Baby Yoda de novo?

Morrison: Este é o “Livro de Boba”, não o “Livro do Baby Yoda”! Veremos algumas boas surpresas.

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