19/04/2022 - 13:50
Problemas cardíacos estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas sofrem de Infarto Agudo no Miocárdio (IAM) por ano e esse número tende a aumentar 250% até 2040.
É possível identificar alguns sinais de que seu coração não anda bem e começar a agir antes que o problema se agrave. É o que explica o Dr. Carlos Rassi, cardiologista do Sírio Libanês e professor da Universidade de Brasília (UNB). Fique de olho nos seguintes sintomas e use esse feriadão para começar a viver uma rotina mais saudável.
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Sinais típicos
O médico explica que os sintomas de um possível infarto podem ser separados entre típicos e atípicos. Os primeiros podem ser identificados mais facilmente, como uma dor no peito.
“Se o paciente está andando e vem uma dor no peito que melhora quando ele para, ainda mais se vier acompanhado de falta de ar, sudorese e formigamento no braço, é recomendável que ela vá para o hospital com urgência”, explicou.
Sinais atípicos
Contudo, nem sempre o sinal de alerta é tão forte assim. Rassi explica que em grupos específicos como idosos, mulheres, diabéticos e pessoas com hipertensão, os sintomas podem ser diferentes, mas nem por isso são menos perigosos.
“Os sintomas atípicos se manifestam por um mal estar qualquer, cansaço ou dor no estômago. Nesses grupos isso pode significar um sinal de doença no coração”.
Prevenção e descanso são essenciais
Para conseguir agir na prevenção do infarto agudo, é essencial que o paciente não procure o cardiologista só quando sentir essas dores. Com isso, algum problema cardíaco pode ser identificado com antecedência.
Rassi também destaca medidas não medicamentosas que podem ser tomadas na prevenção de um quadro de infarto, como exercícios físicos regulares e controle dos níveis de estresse no dia a dia.
“É importante mudar o estilo de vida. Se exercitar, não fumar, estar dentro do peso, tentar manter o estresse em níveis adequados, reservar uma parte do seu dia para relaxar, se alimentar com menos sal e diminuir o consumo de álcool pode ajudar a ter o coração melhor”, encerrou.