XANGAI (Reuters) – As ações de Hong Kong caíram nesta quarta-feira no ritmo mais intenso em uma semana, pressionadas pelo setor imobiliário, enquanto os índices da China continental fecharam em baixa depois que uma leitura de inflação mais lenta do que o esperado reacendeu preocupações do mercado sobre a demanda doméstica fraca.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em baixa de 1,12%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,54%.

Inflação ao consumidor dos EUA deve ter desacelerado em julho com custo menor da gasolina

Inflação ao produtor na China atinge mínima de 17 meses, preços ao consumidor aceleram

O subíndice financeiro caiu 0,72%, enquanto o setor imobiliário perdeu 1,03% e as ações de saúde caíram 1,77%.

O índice de Hong Kong Hang Seng, por sua vez, teve queda de 1,96%, sua maior desvalorização diária desde 2 de agosto.

A inflação ao produtor da China arrefeceu em julho para uma mínima em 17 meses, indo na contramão das pressões de custos globais, uma vez que a construção doméstica mais lenta pesou sobre a demanda por matérias-primas, embora os preços ao consumidor tenham acelerado, impulsionados principalmente pela oferta restrita de carne suína.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,65%, a 27.819 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,96%, a 19.610 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,54%, a 3.230 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,12%, a 4.109 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,90%, a 2.480 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,74%, a 14.939 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,47%, a 3.286 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,53%, a 6.992 pontos.

(Reportagem da redação de Xangai)

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