01/09/2022 - 12:34
ZANDVOORT, Holanda (Reuters) – Fernando Alonso pediu desculpas nesta quinta-feira por chamar Lewis Hamilton de idiota depois que eles colidiram no GP da Bélgica no fim de semana passado e disse que seus comentários no calor do momento foram desproporcionais.
O bicampeão mundial também havia dito no rádio da equipe, em uma transmissão ouvida por uma audiência global da televisão, que o piloto da Mercedes só sabia largar e pilotar em primeiro lugar.
+ Fórmula 1: Confira horários e onde assistir ao GP da Holanda neste fim de semana
Hamilton, sete vezes campeão mundial, é o piloto mais bem-sucedido da Fórmula 1, com 103 vitórias – algumas de suas mais espetaculares depois de recuperações.
Falando com os repórteres antes do Grande Prêmio da Holanda deste fim de semana em Zandvoort, Alonso, da Alpine, reconheceu sua explosão na primeira volta.
“Primeiro de tudo é Lewis, ele é um campeão, ele é uma lenda do nosso tempo. E então quando você diz algo, e lamento repetir isso, contra um piloto britânico, há um grande envolvimento da mídia depois disso”, acrescentou.
“Estão dizendo muitas coisas para Checo (Sergio Pérez, da Red Bull), para Carlos (Sainz, da Ferrari), para mim. Se dizem algo para um piloto latino, tudo é um pouco mais divertido.”
“Quando você diz algo para os outros, é um pouco mais sério. Mas de qualquer forma, sim, eu peço desculpas. Eu não estava pensando no que eu disse”, completou ele.
Alonso afirmou ter um grande respeito por Hamilton, que foi seu companheiro de equipe na McLaren em uma temporada tempestuosa de 2007, e que não teve problemas com ele.
“É algo que você diz no calor do momento, mas nada do que eu disse é verdade. Há fatos que são completamente o oposto”, acrescentou.
Alonso disse que pretende se desculpar pessoalmente e comparou seus comentários a algo dito a um companheiro de equipe durante uma partida de futebol após uma entrada dura.
O piloto de 41 anos sugeriu que será mais cauteloso no futuro. “Vou tentar ficar quieto sempre no rádio e não fazer parte de um espetáculo com o qual não concorde”, disse ele.
(Reportagem de Alan Baldwin em Londres)