O Bradespar e a Litel (leia-se Previ) terão de desembolsar
US$ 540 milhões até 7 de março para ficar com um pedaço de 11,4% da Valepar, a holding que controla a Vale do Rio Doce. Não foi exatamente um negócio planejado pelos dois gigantes. O pedaço que será vendido, equivalente a pouco mais de 3% do capital total da Vale, pertence à Sweet River Investments, ligada à Billinton, uma das maiores mineradoras do mundo. Um acordo estabelecido por ocasião da privatização permitia à Sweet vender suas ações para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), quando bem entendesse. A CSN deixou a Vale, com isso o Bradesco e a Previ compraram a sua parte e, por tabela, ficaram com o compromisso assumido com os europeus, que definiram a data de 7 de março para a concretização do negócio. No último dia 27 de janeiro, Bradesco e Previ encaminharam uma carta à Sweet solicitando um adiamento no prazo. Analistas do setor apostam em uma resposta negativa. Os dois gigantes também entraram em tratativas com o Bank of America solicitando um financiamento para a operação. Como o banco americano está reduzindo sua presença no Brasil, é possível que os dois gigantes ouçam uma nova negativa. Agora, eles tentam encontrar um parceiro estratégico para ficar com essa parte. a japonesa Mitsui é uma candidata.