12/10/2022 - 21:59
A Gol anunciou nesta quarta-feira, 12, que estima prejuízo por ação de aproximadamente R$ 1,81 no terceiro trimestre de 2022. Já para cada “ação depositária americana”, a perspectiva é de US$ 0,71 de prejuízo. A margem Ebitda, que mede a eficiência operacional da companhia, está estimada em aproximadamente 15%. Um ano antes, o indicador era de 24,3%, segundo a apresentação de resultados da companhia (que especificava que estavam consideradas as despesas estritamente relacionadas aos níveis da operação naquele momento).
O comunicado indica que o custo unitário, excluindo combustível, deverá reduzir aproximadamente 25%, comparativamente ao terceiro trimestre do ano anterior, principalmente devido ao aumento de oferta e incremento de produtividade, diz a companhia. Já os custos unitários com combustíveis deverão apresentar aumento de 87% em relação a um ano atrás, em razão do aumento do preço médio do querosene de aviação.
A alta do querosene foi de aproximadamente 89%, o que foi parcialmente compensada por uma redução de cerca de 4% no consumo de combustível por hora operada. Isso porque houve maior parcela da frota composta pelas aeronaves 737-MAX.
A alavancagem financeira da companhia, representada pelo indicador “Dívida Líquida/Ebitda”, foi de aproximadamente 10 vezes, no terceiro trimestre. A liquidez total no final do trimestre está estimada em R$ 3,6 bilhões.
A receita unitária de passageiros esperada para o terceiro trimestre, segundo o comunicado da Gol, é maior em aproximadamente 45%, comparada ao mesmo período do ano anterior, “impulsionada pelo crescimento contínuo na demanda doméstica de viagens de lazer combinado com a retomada gradual de viagens internacionais”.
Já a receita da Smiles foi maior em 53% em comparação ao mesmo período de 2019 com um crescimento na base de clientes de 31% em relação a dois anos atrás. A receita unitária total, por sua vez, deverá apresentar crescimento de 45% no mesmo período.
A companhia avisou, no comunicado, que os dados divulgados são preliminares e que não foram auditados.