Por Max Hunder e Pavel Polityuk e Dan Peleschuk

KIEV (Reuters) – A Rússia atacou cidades e instalações de energia da Ucrânia nesta terça-feira, matando pelo menos uma pessoa e causando falta de luz generalizada, no que Kiev disse que foi a onda mais pesada de ataques com mísseis em quase nove meses de guerra.

Mísseis choveram sobre cidades como a capital Kiev, Lviv e Rivne, no oeste, Kharkiv, no nordeste, Kryvyi Rih e Poltava na região central, Odesa e Mikolaiv, no sul, e Zhytomyr, no norte.

Um corpo foi retirado de um prédio residencial que foi atingido e pegou fogo no centro de Kiev, e uma autoridade sênior da presidência disse que a situação era “crítica”, após severos danos à infraestrutura de energia.

Em um vídeo publicado na internet, o presidente Volodymyr Zelenskiy alertou os ucranianos que mais ataques com mísseis eram possíveis, mas acrescentou: “Estamos trabalhando, vamos restaurar tudo, vamos sobreviver”.

A energia foi derrubada em áreas de diversas cidades, incluindo Kiev, Lviv e Kharkiv, e a operadora da rede nacional anunciou apagões emergenciais de eletricidade nas regiões norte e central e em Kiev.

“Esse é o maior bombardeio do sistema de energia desde o começo da guerra”, disse o ministro da Energia, German Galushchenko.

O porta-voz da Força Aérea Yuiy Ihnat disse que mais de 100 mísseis foram atirados contra a Ucrânia, superando os 84 que a Rússia lançou em 10 de outubro, no que havia sido o mais forte ataque aéreo da guerra até agora.

(Reportagem adicional de Aleksandar Vasovic)

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