(Reuters) – A Pfizer Inc e sua parceira alemã BioNTech SE disseram nesta sexta-feira que seu imunizante adaptado à Ômicron produziu mais anticorpos neutralizantes contra a subvariante emergente BQ.1.1 em adultos mais velhos do que sua vacina original.

Os níveis de anticorpos contra a variante aumentaram quase nove vezes em adultos mais velhos, com 55 anos ou mais, que receberam a vacina contra Ômicron em comparação com um aumento de aproximadamente duas vezes nos participantes com o imunizante original, de acordo com dados publicados no arquivo online bioRxiv.

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A Ômicron e sua relacionada BQ.1 estão se difundindo nos Estados Unidos e devem causar um aumento de casos no inverno na Europa.

Elas contêm mutações genéticas que tornam mais difícil para o sistema imunológico reconhecer e neutralizar o vírus, tornando-as melhores em infectar pessoas, apesar da imunidade de vacinas e infecções anteriores.

Estima-se que a variante BQ.1.1, que está intimamente relacionada à subvariante BA.5 Ômicron, represente cerca de 24,1% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos, até 12 de novembro.

A variante BA.5 ainda é a mais prevalente, estimada em 29,7% de todos os casos no país.

As empresas divulgaram recentemente dados que mostraram que sua vacina adaptada à Ômicron produziu uma resposta mais forte de anticorpos contra as subvariantes BA.4/5 em adultos mais velhos do que a vacina original após um mês.

Com base em dados de estudos pré-clínicos, vacinas contra a Ômicron feitas pela Pfizer e pela rival Moderna Inc. já foram aprovadas nos Estados Unidos para adultos e para crianças a partir dos 5 anos.

(Reportagem de Bhanvi Satija em Bengaluru; reportagem adicional de Manas Mishra)

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