28/01/2023 - 1:15
Todo mundo, em algum momento da vida, já se irritou com alguns sons específicos, como: clique de caneta, som de teclado, barulho de mastigação, buzinas de carros, músicas, respiração alta, barulhos de beijos, som de ingestão de água, ronco, salto alto no assoalho, latido de cachorro, mascar de chicletes, torneira pingando, som repetitivo de alguém balançando as pernas, entre outros. Principalmente quando vive um momento de estresse ou cansaço excessivo. Mas algumas pessoas têm sensibilidade seletiva do som, é o que se de misofonia.
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Para alguns, a hipersensibilidade a determinados tipos de barulhos é incontrolável e ocorre a qualquer momento, independentemente do humor, gerando mais que um simples incômodo. Desencadeando diversas sensações perturbadoras.
Especialistas destacam que as causas ainda não são totalmente esclarecidas. Entretanto, a misofonia pode ocorrer devido a uma hipersensibilidade entre a parte do cérebro que processa os sons e a que os identificam. E, normalmente, quem sofre com esse caos sonoro é classificado como uma pessoa louca, intolerante, antipática, estressada ou mal-humorada por não ter o controle absoluto das suas reações quando exposta a determinados tipos de sons.
Sem o tratamento adequado, a piora é gradativa e a pessoa fica propensa a acumular sons irritantes. Apesar da misofonia não ter cura, existe tratamento conservador para amenizar os sintomas. Um deles é a terapia cognitiva condicional que auxilia no controle e na aceitação desta condição, sem que afete os relacionamentos e a relação do indivíduo com o ambiente.