Os mercados acionários da Europa fecharam em sua maioria em queda nesta sexta-feira, 9, com investidores cautelosos no aguardo das próximas decisões monetárias do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE) na semana que vem.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,49% a 7,562,36 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,25%, a 15.950,02 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,16%, a 7.210,30 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,38%, a 27.170,27 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,31%, a 9.309,70 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,23%, a 5.967,61. As cotações são preliminares.

+ Eurasia: Risco significativo de deterioração política do governo Lula diminuiu, mas se mantém
+ Ouro fecha em queda, pressionado por dólar e juros dos Treasuries em alta

Na visão da CMC Markets, foi mais um dia “tranquilo” para os mercados europeus, mas sem direcionamentos claros para investidores. A análise chama atenção para as decisões monetárias do BCE, do Fed e do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) da semana que vem “em um momento em que o crescimento está fraco ou desacelerando e os preços permanecem rígidos”.

Olhando para a decisão do BCE, o TD Securities aponta que não há dúvidas de que o BC europeu irá elevar as taxas em 25 pontos-base (pb) na semana que vem. “Embora a maioria dos membros do Conselho do BCE pareça concordar que uma taxa terminal de 3,75% é o mínimo para este ciclo de aperto, é provável que a orientação futura permaneça sem compromisso”.

Entre as empresas em destaque, a Croda International fechou em queda de mais de 12% em Londres, após a companhia de especialidades químicas emitir comunicado indicando que espera que o lucro antes dos impostos de 2023 caia no ano, pois registrou volumes de vendas menores no ano até 31 de maio.

Já a CMC Markets destaca para a alta das empresas de energia Serica Energy (alta mais de 3%) e Harbour Energy (alta de cerca de 2%), na esteira do anúncio do governo do Reino Unido sobre a continuidade de imposto sobre lucros de energia até 2028, mas com mecanismo de investimento caso os preços diminuíssem no período.