01/08/2023 - 12:28
O índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou alta no mês de julho (1,2%) em comparação com o mês anterior, indica a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No entanto, em contraposição ao mesmo período de 2022, o índice recuou 11,9%. Ainda, as taxas que medem a intenção de expandir os negócios e a situação dos estoques mostraram variação positiva de 1,9% e negativa de 1,3%, levando em conta os meses de julho e junho.
Segundo a federação, a iminência de uma queda na taxa básica de juros em agosto pode ter melhorado a perspectiva do empresariado. Contudo, a confiança da classe em relação ao cenário macroeconômico nacional ainda é baixa, dificultando a projeção de aumentos contínuos no índice a curto prazo, devido a incertezas.
Dentre as variáveis que compõem o ICEC, no intervalo, a que mensura as condições atuais (ICAEC) teve crescimento de 1,2%. Já a que mede as expectativas futuras (IEEC) teve alta de 1,3%, e a variável do índice de investimento (IIEC) fechou com aumento de 1,2%.
Quanto à expansão do comércio, a taxa correspondente (IEC) registrou alta de 1,9% em julho. Os índices que mensuram as expectativas para contratação de funcionários e o nível de investimento das empresas também cresceram no mês, apresentando alta de, respectivamente, 2,8% e 0,8%.
O Índice de Estoque (IE), porém, recuou 1,3% em julho em comparação com o mês anterior. O número de empresários que avaliam que a situação dos estoques é adequada também caiu: foi de 56% em junho para 55,2% em julho, variação negativa de 0,8%. Os que consideram a situação de estoque inadequada, para cima do ideal, tiveram aumento de 0,6%, enquanto os que relatam estoques inadequados para baixo do desejado se mantiveram em 17,3%.
De acordo com a entidade, contudo, a quantidade de empresários que avalia que os estoques estão adequados continua maior do que daqueles que apresentam insatisfação: 55,2% contra 44,5%, respectivamente. Os números apontam para uma conjuntura econômica de queda no consumo, com acúmulo de produtos nos depósitos das empresas.