10/09/2025 - 8:29
Depois da Méliuz, o Brasil em breve terá mais uma empresa na Bolsa dedicada à estratégia de acumular bitcoins – replicando o modelo de negócio e a engenharia financeira da americana Strategy, de Michael Saylor. A Oranje, uma companhia de investimentos em bitcoin recém-criada, está próxima de abrir seu capital na B3, com o objetivo de se tornar a maior bitcoin treasury company da América Latina, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal.
Enquanto a Méliuz possui em sua tesouraria 605 bitcoins, o equivalente a US$ 67 milhões na cotação de hoje, a Oranje já teria assegurado mais que o triplo dessa quantidade, de acordo com as fontes ouvidas pelo Brazil Journal. O fundador e CEO da Oranje é Guilherme Gomes, que foi presidente da empresa americana de criptoativos Swan Bitcoin e antes trabalhou anos na Bridgewater Associates, de Ray Dalio. Guilherme Affonso Ferreira Filho, o Guiga, um dos controladores da Bioma Educação, será o CFO da Oranje.
+ B3 zera tarifas para investimentos em contrato futuro de ouro; entenda
+ Nova carteira do Ibovespa B3 entra em vigor hoje com 84 ativos; confira as novidades
Oranje e o IPO reverso
A Oranje – que hoje tem capital fechado – vai se listar na Bolsa por meio de um IPO reverso. A empresa deve se fundir com o CNPJ do Intergraus, o cursinho pré-vestibular da antiga Bahema Educação (agora Bioma), uma empresa de educação básica fundada por Affonso Ferreira. A Bioma recentemente fez um spinoff do Intergraus, que já está listado na B3.
Essa etapa da transação ainda depende de acertos finais e aprovações regulatórias, mas o processo caminha para ser concluído nas próximas semanas. Os executivos da Oranje e da Bioma não comentaram. O Itaú BBA está assessorando a companhia na operação.
Leia a matéria completa em BRAZIL JOURNAL.