Um estudo inédito da Serasa Experian buscou mapear onde estão as empresas com as melhores pontuações de crédito no Brasil (Score PJ). O Sul se destacou com a maior concentração de CNPJs na faixa de 601 a 1000 pontos, totalizando 22,5%. Essa classificação pode indicar que a empresa é uma boa parceira de negócios. 

“Assim como o Score PF indica a probabilidade de uma pessoa se tornar inadimplente dentro de um horizonte de tempo, o Score PJ também serve como termômetro para indicar o risco de uma empresa se tornar inadimplente, o que pode influenciar nas chances do negócio conseguir empréstimos ou financiamentos no mercado”, explica o Vice-Presidente de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) da Serasa Experian, Cleber Genero.

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Empresa aposta em soluções para PMEs

A consulta do Score PJ é gratuita no site da Serasa Experian, mas a empresa também lançou um produto pago em que as empresas terão mais ferramentas e funcionalidades para as tomadas de decisão chamado “Saúde do seu negócio”. 

O gerente executivo de PMEs, Diego Aparecido dos Santos, explicou que a companhia vem desenvolvendo novos produtos com necessidades específicas para pequenas e médias empresas. 

“O PME não tem aquela capacidade de integração tecnologia e conhecimento. Então a gente tem que transformar um produto complexo em um mais simples. Esse é o foco da nossa unidade”, explicou. 

O gerente afirmou que com mais dados as empresas estarão munidas de informações na hora de tomar uma decisão, como a escolha de onde abrir uma loja e qual é a saúde financeira de fornecedores. 

“Você pode saber o potencial da empresa. Um exemplo: o estudo mostra que empresas do sul têm os melhores scores. Isso indica que as empresas de lá têm uma capacidade de pagamento melhor, então eu posso focar em vendas do sul, no digital eu posso transferir minha audiência para lá”, explicou. 

Julho registrou aumento de 82,3% nos pedidos de recuperação judicial 

A Serasa Experian também publicou um estudo apontando que mais de 100 empresas entraram em recuperação judicial no mês de julho de 2023, um aumento de 82,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. O número de falências foi 37,3% maior no mesmo período. 

Diego explica que quando as empresas contam com dados para as tomadas de decisões, elas conseguem tomar atitudes mais assertivas e podem diminuir as chances de falência ou recuperação judicial.